02/07/2013

NOVO CARTAZ!


PARA AS PESSOAS ANARCOSSINDICALISTAS E SINDICALISTAS REVOLUCIONÁRIAS DO BRASIL!

O blogue da Federação Anarcossindical no Brasil é www: fabait.blogspot.pt
Esta não é filiada na AIT, tal como o não é em Portugal.
Dizemos isto para desfazer eventuais confusões...
A tod@s muito obrigado pedimos que divulguem o blogue acima e com ele colaborem.
 
Desde já manifestamos o nosso contentamento pelo interesse que este blogue vem tendo junto de vós e queremos afirmar a nossa solidariedade com os protestos populares que têm surgido no Brasil por condições dignas de mobilidade, saúde, habitação, saneamento e educação. Na luta contra a corrupção politicopartidária brasileira, contra os gastos desnecessários ou não prioritários e por uma sociedade mais justa e fraterna.   
 
SAI ÁS RUAS! 

27/06/2013

GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO



É preciso é urgente um sindicalismo diferente.
Sem funcionári@s e hierarquias, com decisões tomadas se possível por concenso em assembleias laborais. Com delegad@s revogáveis a todo o momento e apenas para exercerem funções de execução de tarefas definidas em assembleia geral.

Um sindicalismo para o século XXI.
Com cotizações de valor voluntário ou fixado pela assembleia geral, sédes abertas em horário pós laboral, um sindicalismo que crie as condições para uma REVOLUÇÃO SOCIAL.
Um sindicalismo que questione o consumo e as condições do ciclo produtivo de modo a que a produção seja feita de modo digno para o ser humano e com dignidade para os demais seres e respeito pela Natureza.
Um sindicalismo que seja a par de outros, o movimento emanicipatório de todas as pessoas que laboram, das tutelas laborais, sociais, religiosas e outras.
Por uma sociedade mais justa, humana e solidária.
Defendemos a criação de uma cultura de base popular não orientada por interesses de dominância e lucrativistas. Os sindicatos têm de empenhar-se em que seja dada uma educação aos jovens que valorize o indivíduo como um todo e os prepare como seres autónomos, participativos e criativos de um mundo novo.
 
SE TUDO PRODUZIMOS não tem sentido que vivamos nas piores condições.  Vamos autogerir os meios de produção e dar a cada um segundo as necessidades e exigir de cada um segundo as suas possibilidades.
 
Um sindicalismo revolucionário não pactua com quem nos domina e explora, não participa em qualquer tipo de Concertação Social.
 
O presente momento é grave, pela primeira vez na história as pessoas que labopram perdem direitos que tinham adquirido ao longo do tempo com imensos sacrifícios e lutas.
 
A Crise é um mito para nos fazerem aceitar a sua exploração ignóbil que leva à miséria.
 
 
FIM DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS!
 
UM EMPREGO APENAS POR PESSOA!      
 
       

30/04/2013

1º DE MAIO DE 2013



em reparação

A LUTA DOS MÁRTIRES DE CHICAGO

Em 1886, havia nos E.U.A. um movimento operário inspirado na ação direta e animado por anarcossindicalistas e sindicalistas revolucionários e tinha como lema ''um prejuízo causado a uma pessoa faz mal a tod@s'' e considerava a solidariedade entre as pessoas que trabalhavam a sua arma. Agrupava nas suas fileiras imigrantes, operári@s industriais, de comércio e serviços, camponesas e desempregad@s. Em suma as pessoas oprimidas e exploradas, menos resignadas com a sua condição de escravas assalariadas. Não militavam no seu seio carreiristas e candidatos a burocratas sindicais com aspirações politicopartidárias.
Estas pessoas lutavam pela sua dignificação material e pessoal, pelas oito horas de trabalho (trabalhavam doze horas por dia) e contra a exploração patronal.
Na sequência de um intenso período de luta, os operários marcaram uma greve revolucionária em que participaram muitos milhares de pessoas trabalhadoras tanto na greve ativa como em ações de rua.
Em Chicago durante uma manifestação foi lançada uma bomba por pessoas desconhecidas para o meio da polícia e esta acusou os organizadores da manifestação: Schwab, Parsons, Spies, Neeb, Lingg, Fosher, Engel e Fielden, todos eles anarquistas.
Apesar de inocentes, um tribunal da polícia julgou e condenou estes sindicalistas à morte por enforcamento, sem quaisquer provas. Apenas três viram comutadas as penas em prisão. Estes companheiros foram enforcados tendo reclamado a sua inocência até à hora da morte.
Realizaram-se em todo o mundo manifestações de repúdio por esta atitude, inclusive em Portugal. Estes acontecimentos deram origem mais tarde ao 1º de Maio.
Hoje a luta prossegue tendo por objetivo a emancipação das classes injustiçadas e marginalizadas da população mantida na submissão, miséria, exploração e ignorância pelos mesmos de sempre: Estado, patrões, líderes políticopartidários e religiosos. Só a luta organizada das pessoas trabalhadoras em conjunto com as demais pode mudar a situação.

ORGANIZA-TE E LUTA CONTRA O SISTEMA CAPITALISTA, NA SUA FASE DEMOCRÁTICA NEOLIBERAL!