21/07/2011

TRABALHADORES DO DIA/MINIPREÇO OBRIGAD@S A COMER NA CLANDESTINIDADE OU NA RUA!

A vida está má para todos!

Os salários são baixos e não dão para ir almoçar ao restaurante.

Trazemos a ''lancheira'' de casa.

O Dia / Minipreço não tem local apropriado nas lojas, não disponibiliza espaço e proíbe-nos de comer no interior da loja.

Se comemos, clandestinamente, por exemplo na casa de banho, somos sujeito@s a procedimento disciplinar, em alternativa muit@s colegas usam a rua.

A esta violência juntam-se outras.

Falta de segurança e o serem vítimas de assaltos, agressões e ameaças.

Há pouco pessoal, apesar do desemprego e há pessoal forçado a trabalhar 10, 12 ou 14 horas por dia sem pagamento suplementar.


Apelamos assim, à solidariedade dos clientes das lojas Minipreço e ao seu protesto junto da empresa para que a mesma altere estas graves situações.


Contactos da Dia/Minipreço:

- Lisboa Sede da empresa: minipreco@mail.telepac.pt www.minipreco.pt

- Linha de atendimento ao cliente: Telemóvel - 808 200 795.

Fax: 214 421 094 Telefone: 214 401 200.

- Recursos Humanos Norte: drh.norte.dia.pt@carrefour.com

- Recursos Humanos Sul: drh.sul.dia.pt@carrefour.com Fax: 223 745 660.



Pelo SINDICATO LIBERTÁRIO DA INDUSTRIA E COMÉRCIO ALIMENTAR

Telemóvel: 966 241 261





Julho 2011

08/01/2011

ANARCOSSINDICALISTA Nº1

Lamentávelmente hoje em dia a maior parte dos trabalhadores encontra-se com um vínculo precário de trabalho pelo que se vê impedida de fazer greve ou mesmo de reclamar pelos direitos legais mais elementares.
Os trabalhadores têm vindo não só a perder ao longo dos anos poder de compra como ainda têm visto cair por terra direitos conquistados ao longo dos tempos fruto das suas lutas.
A par da perda destes direitos laborais tem-se assistido cada vez mais a uma perda de direitos sociais pelo que a vontade das pessoas de modo geral é ignorada e estas cada vez mais reduzidas à condição de objectos, gado eleitoral ou máquinas de consumo de produtos do sistema capitalista hoje na sua fase neoliberal.
Esperamos que os trabalhadores reajam antes que seja tarde demais e as consequências sejam irreversíveis.
Os trabalhadores têm que estar conscientes da sua força como elementos produtivos e recusar o consumismo alienante e embrutecedor.
Também devem confiar em si próprios e auto organizarem-se não deixando em mãos alheias as decisões que afectam directa ou indirectamente as suas vidas.
Séculos de história demonstram que já é tempo de varrer de vez com partidos, religiões, líderes e ''autoridades'' que mais não agem que em proveito próprio.
Está na altura da organização em círculo não hierárquica para que possamos viver a vida na sua plenitude.
Não somos contra a riqueza, somos sim é contra as gritantes desigualdades sociais fruto muitas vezes de uma injusta distribuição da riqueza produzida pelo labor comum.
Acreditámos que existe riqueza e a tecnologia necessária para que todos os seres humanos e mesmo animais possam disfrutar de uma vida de gozo e abundância. O que o impede? O sistema capitalista, de estado ou privado, que assume várias formas que se estendem a todos os campos da nossa existência.
Apesar de tudo cresce a oposição cada vez ela também mais global a este sistema, massificador, global e totalitário.
Assistimos mesmo na Europa a um esvaziar dos sindicatos reformistas e aliados com a actual situação sejam eles pretensamente de esquerda, direita ou centro. Ressurge pujante como quando há mais de um século foi criada a I Internacional, um sindicalismo de base autónomo, autogestionário e revolucionário.
A natureza das coisas e os processos histórico e sociais assim o exigem.
O ANARCOSSINDICALISMO está aí apesar de nos terem feito acreditar que as utopias tinham acabado e nada restava. Se nada resta é por culpa da nossa apatia perante o sistema capitalista e hierárquico.
Mas estamos decidid@s a mudar, a retomar o curso da história de um sindicalismo iniciado em nosso país pelas mútuas de operários e artesãos que viria a culminar no início do passado século na criação da C.G.T.; esta exprimindo a vontade dos trabalhadores no seu órgão, o jornal ''A Batalha'' ainda hoje existente.
Esperamos unir toda a gente sindicalista revolucionária e os anarcossindicalistas das várias correntes e grupos.

NEM ESTADO, NEM GOVERNO, NEM IGREJA, NEM PATRÃO, AUTOGESTÃO!